PRÉ-VENDA
Previsão de lançamento 20/05/2020
Madame Tussaud é uma cartomante pouco confiável que, depois de ter ganhado dinheiro enganando velhinhos em um asilo, abriu um escritório de investigação junto com J.K., um fraco detetive formado por cursos a distâncias, batizado de A Ratoeira. Em um domingo, enquanto descia a escadaria do Bixiga, no centro de São Paulo, Madame é quase acertada pelo corpo de um homem que caiu do segundo andar de um prédio ao lado da escadaria. Antes de desmaiar, ouve o moribundo dizer suas últimas palavras: “Tão no livro dele”.
Afirmando ser vítima de uma tentativa de assassinato, ela obriga o seu sócio JK a descobrir quem era aquele suicida/assassino. Como há um livro envolvido, JK recorre a única pessoa que pode ter conhecimentos literários para ajudá-lo: O leitor. Juntos, JK e o leitor descobrem que o quase assassino de Madame Tussaud era um jornalista, Juó Bananére, que trabalhava para o jornal O Pirralho, de propriedade de um empresário chamado Oswald de Andrade. Oswald contrata os serviços de JK e do leitor para descobrir o que de fato aconteceu com o seu funcionário, pois acredita que ele foi assassinado.
Isto porque, uma hora antes de Juó morrer, alguns desafetos dele estiveram no escritório para participar de um concurso gastronômico, quando então Juó escolheria o melhor prato italiano dos bairros do Brás, Bexiga e Barra Funda. Os detetives vão atrás dessas pessoas, que acabam se tornando suspeitas por não gostarem da vítima, terem a visto ainda viva e possuírem segredos que podiam comprometê-las, os quais Juó conhecia. Tudo fica ainda mais complicado quando o escritório da vítima é misteriosamente incendiado.
Após entrevistarem todos os envolvidos, ouvirem testemunhas e analisarem o local do crime através de vídeos fornecidos por um perito criminal, JK e o leitor recebem no escritório uma travessa de lasanha, enviada por uma das investigadas. O leitor cheira o prato. E morre envenenado.
Na segunda parte do livro, JK continua com as investigações. Auxiliado por Madame Tussaud, JK descobre a identidade do verdadeiro assassino, tanto de Juó como do leitor. Como não possui provas suficientes para acusar o culpado, ele arma uma grande armadilha na Paróquia de Nossa Achiropita e consegue obter a confissão do autor de todos os crimes.
A intertextualidade com que trabalho se refere ao livro Brás, Bexiga e Barra Funda, de Alcântara Machado. Dessa obra, extraí algumas personagens e lhes caracterizei de forma que pudessem funcionar no meu livro, mantendo alguns aspectos do livro de Alcântara Machado.
A história se passa em São Paulo, nos principais pontos históricos existentes nos bairros do Brás, Bexiga e Barra Funda, como a Escadaria do Bixiga, a Paróquia de São Geraldo na Barra funda, a vila operária Maria Zélia, nos arredores do bairro do Brás, entre outros. O tempo é o presente. Sem se ater a ordens cronológicas ou temporais, todas as personagens interagem com o leitor no tempo atual, e o acesso às páginas do google, youtube e g-mail, reforçam essa noção de atualidade.
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